Itinerância da exposição "Guardar" do grupo de ceramistas Bando de Barro, que após permanecer no Jardim do Arquivo Público do Rio Grande do Sul será instalada no Jardim do Museu Histórico de Santa Catarina, em dezembro de 2010.

29 de outubro de 2010

Edital: O Pote Pós-Design

A Associação dos Ceramistas do Rio Grande do Sul abriu Edital para a exposição " O POTE"!

Mais informações no blog da ACERGS.
(Link abaixo)




28 de outubro de 2010

Wagner Segura lança CD

O Bando deseja muito sucesso ao Wagner!!!



Evento terá participação especial de integrantes da Velha Guarda da Copa Lord e será dia 29 de outubro (sexta), às 21 horas, no Centro Cultural de Eventos da UFSC

O novo CD do violonista Wagner Segura, “Nova Manhã”, dá nome ao espetáculo marcado para dia 29 de outubro, no Centro Cultural de Eventos da UFSC, em Florianópolis. O show faz parte do Projeto Arte Comercial, que tem por objetivo promover uma maior aproximação entre lojistas e seu público através de uma manifestação artística de qualidade.
Para este show, Wagner terá a participação de 17 integrantes da Velha Guarda da Escola de Samba Embaixada Copa Lord, que cantarão uma música inédita composta por ele e por Celinho da Copa Lord (Gilson Célio Veloso).
O lançamento do CD é resultado do processo de criação iniciado ano passado e cujo projeto foi contemplado nos editais da Fundação Catarinense de Cultura. A premiação é mais um reconhecimento pelo trabalho de composição de alto nível do artista catarinense.

PERFIL DO ARTISTA - Há mais de 25 anos na estrada, o catarinense Wagner Segura tem participado de alguns dos mais importantes eventos musicais de nossa terra. Mantém o Centro Musical Wagner Segura, onde já transmitiu seus conhecimentos para mais de mil alunos.

SERVIÇO
Show “Nova Manhã”
Data: 29 de outubro de 2010(sexta)
Local: Centro de Eventos da UFSC
Horário: 21 horas
Ingresso: R$ 38,00

Onde comprar: Restaurante Central (na Rua Bocaiúva e o da Rua Esteves Júnior)
Serial impressões e informática (Rua Saldanha Marinho, 300 tel. 3024.3464)


Fonte: http://www.letraeditorial.com.br/

24 de outubro de 2010

Grupo Wagner Segura no Projeto Música na Praça


O Grupo Wagner Segura é a atração nesta terça-feira, 26 de outubro de 2010, a partir das 12h30, do projeto Música na Praça, iniciado sábado, como proposta de apoiar as ações de humanização no entorno da praça 15 de Novembro (em Florianópolis/SC). A programação gratuita e uma iniciativa Fundação Franklin Cascaes (FCFFC), com apoio do Banco do Brasil será no coreto da praça.


Até 28 de dezembro, o projeto prevê ainda 19 apresentações com artísticas de diferentes estilos musicais. As apresentações são realizadas sempre às terças-feiras (das 12h30 às 13h30) e aos sábados (das 10h30 às 12h). Nestes dias, o local também abrigará feira de artesanato com trabalhos de artistas locais. A revitalização da praça 15 de Novembro é resultado de uma parceria entre a prefeitura de Florianópolis com as lojas Koerich e Carioca Calçados, com apoio da Ong Floripamanhã.

Choro no coreto: A apresentação desta terça-feira contempla o choro, gênero musical brasileiro oriundo da influência de melodias europeias como a polca, mazurca e valsa, mescladas com ritmos africanos como o lundu. Referência na região sul, Santa Catarina ganha destaque nesse gênero, atraindo uma legião de simpatizantes, conhecidos como chorões, entre eles, Wagner Segura, que há 17 anos fundou um Centro Musical com seu nome. A escola atua no ensino da cultura musical e da música, em especial do choro e samba, sendo responsável pela formação de vários nomes de destaque no cenário artístico catarinense, além de incentivar o surgimento de novos grupos musicais. Por ela já passaram mais de mil alunos – e alguns hoje são professores da escola.

O Grupo Wagner Segura é integrado Thiago Larroyd (bandolim), Fabrício Gonçalves (pandeiro), Fernanda Silveira (cavaquinho) e Wagner Segura (violão 7 cordas). No repertório, o grupo apresenta obras de grandes músicos brasileiros como Joaquim Callado, Anacleto de Medeiros, Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo, entre outros compositores.

Wagner Segura: Violonista arranjador, compositor, e divulgador do chorinho em Florianópolis, Wagner Segura integrou alguns conjuntos de choro na Capital, como os grupos Vibrações e Nosso Choro. Como arranjador, violonista, bandolinista e cavaquinhista, participou da produção de discos e CDs de todos os sambas-enredo da Embaixada Copa Lord, de 1995 a 2003. Também produziu a trilha sonora dos filmes sobre Victor Meireles e Cruz e Souza, e participou como músico e arranjador da gravação de discos e CDs de Zininho, Neide Mariarrosa, Jorge Coelho, Nosso Choro, Maria Helena, Elias Marujo, entre outros compositores catarinenses. Gravou os CDs Um toque Seguro e Nova Manhã.

Thiago Larroyd: Iniciou na música aos 14 anos e aperfeiçoou os estudos de samba e choro com o violonista Wagner Segura. Integrou os grupos Novos Bambas, Receita de Samba, Número Baixo, Bom Partido, e ajudou a fundar o Clube do Choro de Florianópolis. Atualmente é professor de cavaco e bandolim no Centro Musical Wagner Segura, e toca no grupo Quarteto Marimbondo e no Trio Mistura e Manda. Também integra a Orquestra Sinfônica de Santa Catarina, além de ser musicista, com pesquisa nos instrumentos bambolim e cavaco.

Fernanda Silveira: Começou a estudar violão aos oito anos, por incentivo dos pais, mas foi no cavaquinho que encontrou afinidade, tendo como orientador musical o violonista Wagner Segura. Posteriormente aperfeiçoou os estudos com Luciana Rabello, Mauricio Carrilho e Pedro Amorim, além de participar de várias oficinas e festivais pelo Brasil. Fez parte do Grupo Um Bom Partido, e ajudou a fundar o grupo de choro Ginga do Mané, que recebeu o prêmio Franklin Cascaes de Cultura (2009), concedido pela Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes, pelo destaque na música popular catarinense.

Fabrício Gonçalves: Tocando profissionalmente pandeiro há oito anos, Fabrício Gonçalves participou de cursos e oficinas, sob orientação de Jorginho do Pandeiro (grupo Época de Ouro), Celsinho Silva, Odilon Costa, Guilherme Gonçalves, Oscar Bolão e Luiz Otavio Braga. Integrou o grupo Bom Partido, onde acompanhou grandes nomes do samba como Monarco da Portela, Tantinho Mangueira, Xangô da Mangueira, Ney lopes, Wilson Moreira, Jair do Cavaco, Agemiro Patrocínio, Casquinha, Noite Ilustrada, entre outros. Atualmente é professor de percussão no Centro Musical Wagner Segura e free-lancer com alguns grupos de samba e choro.

Fonte: http://www.carnavalescosc.com.br/2010/10/25/musica-na-praca-apresenta-grupo-wagner-segura/

23 de outubro de 2010

Projeto Música na Praça até 28 de dezembro

 
Projeto musical revitaliza Praça 15 de Novembro


Projeto da Fundação Franklin Cascaes, que será iniciado neste sábado (23/10), às 10h, no Coreto Maestro Hélio Teixeira da Rosa, contará com duas apresentações musicais por semana até 28 de dezembro
Com novo visual graças à parceria de empresas de Florianópolis, a Praça 15 de Novembro ganha a partir deste mês um clima mais alegre com o projeto “Música na Praça”, promovido pela Prefeitura Municipal e Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC), com apoio do Banco do Brasil, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. A iniciativa pretende revitalizar um dos principais cartões postais da área central, levando música ao local duas vezes por semana para divulgar o trabalho de artistas da cidade. A programação gratuita será aberta no coreto Maestro Hélio Teixeira da Rosa, neste sábado (23/10), às 10h, com o grupo Gente da Terra.


O projeto abrange diferentes estilos musicais em duas apresentações semanais até 28 de dezembro, sempre às terças-feiras, das 12h30 às 13h30, e aos sábados, das 10h30 às 12h. Nestes dias, a feira de artesanato que acontecia no Largo da Catedral será transferida para o local. “Essa iniciativa fortalece outras ações promovidas para humanizar um espaço que estava degradado. Agora, estamos ocupando a praça com atividades artísticas, proporcionando um atrativo a mais aos visitantes e fomentando a produção artística e cultural”, comenta o superintendente da FCFFC, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz.

A revitalização da Praça 15 de Novembro foi iniciada em março, com a adoção do espaço pelas Lojas Koerich e Carioca Calçados. A Prefeitura de Florianópolis fica responsável pela limpeza e manutenção do petit pavet e iluminação, além da decoração do espaço em datas festivas. E a iniciativa privada cuida da conservação dos jardins e de melhorias na estrutura física.

A proposta conta ainda com o envolvimento dos comerciantes das bancas e quiosques instalados na Praça 15 de Novembro, que fizeram uma readequação visual dos pontos de venda e também contribuem com as ações de segurança, realizadas pela Polícia Militar e Guarda Municipal. “Uma cidade não se constrói apenas com o poder público. É feita a partir de diversos vetores, e quando há integração com a iniciativa privada, há uma possibilidade real de desenvolvimento da cidade”, avalia o prefeito Dário Berger.

Fonte: http://portal.pmf.sc.gov.br/noticias/index.php?pagina=notpagina&noti=2748

20 de outubro de 2010

Pra refrescar a memória

Vai ai um tema que a "grande maioria" dos estudantes A-DO-RA!

Verbo GUARDAR

Classe gramatical de guardar: Verbo transitivo


Tipo de verbo: regular

Separação das sílabas de guardar: guar-dar


Conjugação do verbo guardar:

Infinitivo: guardar

Gerúndio: guardando

Particípio passado: guardado

INDICATIVO
Presente do Indicativo
eu guardo
tu guardas
ele guarda
nós guardamos
vós guardais
eles guardam

Imperfeito do Indicativo
eu guardava
tu guardavas
ele guardava
nós guardávamos
vós guardáveis
eles guardavam

Perfeito do Indicativo
eu guardei
tu guardaste
ele guardou
nós guardamos
vós guardastes
eles guardaram

Mais-que-perfeito do Indicativo
eu guardara
tu guardaras
ele guardara
nós guardáramos
vós guardáreis
eles guardaram

Futuro do Pretérito do Indicativo
eu guardaria
tu guardarias
ele guardaria
nós guardaríamos
vós guardaríeis
eles guardariam

Futuro do Presente do Indicativo
eu guardarei
tu guardarás
ele guardará
nós guardaremos
vós guardareis
eles guardarão

SUBJUNTIVO
Presente do Subjuntivo
que eu guarde
que tu guardes
que ele guarde
que nós guardemos
que vós guardeis
que eles guardem

Imperfeito do Subjuntivo
se eu guardasse
se tu guardasses
se ele guardasse
se nós guardássemos
se vós guardásseis
se eles guardassem

Futuro do Subjuntivo
quando eu guardar
quando tu guardares
quando ele guardar
quando nós guardarmos
quando vós guardardes
quando eles guardarem

IMPERATIVO
Imperativo Afirmativo
guarda tu
guarde ele
guardemos nós
guardai vós
guardem eles

Imperativo Negativo
não guardes tu
não guarde ele
não guardemos nós
não guardeis vós
não guardem eles

INFINITIVO
Infinitivo Pessoal
por guardar eu
por guardares tu
por guardar ele
por guardarmos nós
por guardardes vós
por guardarem eles


Vamos ver no dia da abertura quem está com a conjugação na ponta da língua???!!!

19 de outubro de 2010

Caixa de Guardados

Na minha caixa de bordados, há mais tesoura do que linha, mais alfinetes que agulhas (neste palheiro ainda hei de encontrá-las). Na minha caixa de música dança solitária bailarina, guardiã silenciosa de meus segredos. Da cartola me saltam véus, fitas coloridas, rãs, cobras e lagartos. Na minha caixa de guardados, pequenos delitos, lenços molhados, risos de batom vermelho, madrepérolas, retalhos de sonho, quinquilharias, joias falsas, vidrilhos, bijuterias baratas.


Sente-se à minha mesa, nosso banquete será farto: aguardente e pão sovado, socado a murro. Divido com você as migalhas que me cabem. Seja bem vindo a meu colo decotado.

Tereza Teles

8 de outubro de 2010

Preparação da abertura

A "Comissão de Frente" tem a alegria de divulgar que a abertura terá uma participação muito especial: o músico Wagner Segura e seus convidados farão uma apresentação no Jardim do Museu!!!
Logo estaremos divulgando o dia e horário!
Aguardem!!!

7 de outubro de 2010

A volta dos restos mortais do poeta Cruz e Souza a sua cidade natal, Florianóplis

"Cruz e Souza, a volta de um desterrado"

Assista o vídeo no link abaixo.

Vale a pena!!

Florianópolis, 28 de novembro de 2007

Urna funerária de Cruz e Sousa chega do Rio de Janeiro para Florianópolis

Os restos mortais de Cruz e Sousa já estão em Florianópolis. A pequena urna com os ossos e as cinzas do poeta simbolista chegou à cidade no final da tarde de segunda-feira, após ser transportada pelo avião Xingu, do governo do Estado.


Amanhã, segue para o palácio que leva o seu nome, no centro da Capital.


Cruz e Sousa estava sepultado no cemitério São Francisco Xavier, no bairro do Caju, zona portuária do Rio de Janeiro. Segundo o secretário de Cultura, Esporte e Turismo, Gilmar Knaesel, a vinda dos restos mortas de Cruz e Sousa representa o reconhecimento pelo poder público de um poeta que foi além do território catarinense.


Além disso, em 19 de março de 2008, aniversário de 110 anos de sua morte, será inaugurado nos jardins do Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa um memorial revestido com paredes de vidro com seus poemas impressos. A pequena edificação vai abrigar uma biblioteca de poesia, espaço para leitura, café e lançamento de livros. Knaesel considera que o memorial vai valorizar a poética de Cruz e Sousa e estimulará ainda maior interesse da população pelo homenageado.


Com a construção do memorial, que terá esboço apresentado amanhã ao público, Knaesel prevê que Santa Catarina ganhará mais uma atração na área do turismo cultural. “No cemitério de São Francisco Xavier, o túmulo de Cruz e Sousa era um entre mais de 500 mil, em Florianópolis terá um destaque especial”, diz o secretário. A parte externa da tumba no Rio será mantida intacta e ficará com os descendentes de Cruz e Sousa. No túmulo, será fixada uma placa informativa relatando a transferência dos restos mortais para Florianópolis.


Tentativas para a remoção dos restos mortais vêm sendo feitas há mais de 30 anos, mas todas foram em vão. Por fim, um termo de compromisso foi assinado em 24 de novembro, aniversário de nascimento de Cruz e Sousa, na Casa da Agronômica, residência oficial do governador, e na presença da bisneta do poeta, Dina Tereza de Souza Borges, 68 anos, que faz aniversário no mesmo dia.


Além de Dina, estavam presentes o governador Luiz Henrique da Silveira, Gilmar Knaesel e dois representantes da Casa de Misericórdia, administradora do cemitério São Francisco Xavier.


Para a solenidade de amanhã, está previsto o transporte da urna com os restos mortais num caminhão do Corpo de Bombeiros até o Palácio Cruz e Sousa, onde, às 15 horas, acontece uma solenidade com apresentação da Polyphonia Khoros.




Jéferson Lima

6 de outubro de 2010

Prazo para guardar os documentos

Já que o tema é guardar, vai aqui um serviço de utilidade pública!

> IPTU, IPVA e Declaração de Imposto de Renda - devem ser mantidos por 5 anos, começando a valer a partir do primeiro dia útil do ano seguinte ao pagamento.

> Contas de Água, Luz, Telefone e Gás - deverão ser guardadas pelo prazo de 5 anos. Todavia, se o fornecedor alegar que uma conta antiga não foi paga e o consumidor não guardou o comprovante de pagamento, apesar de tê-la pago, ainda assim o consumidor poderá pedir a inversão do ônus da prova e quem deverá provar que a conta não foi paga será o fornecedor.

> Nota Fiscal - de qualquer produto ou serviço deve ser guardada não somente pelo prazo de garantia, mas pelo prazo de vida útil do produto, para que o consumidor se resguarde de qualquer defeito oculto de fabricação. Isso vale, por exemplo, para eletrodomésticos, eletro-eletrônicos, automóveis, etc.

> Contratos de Seguro - devem ser mantidos pelo prazo de 01 ano a partir do primeiro pagamento de cada mensalidade. Exemplos: seguro de automóveis. Plano de saúde guardar por 5 anos.

> Comprovante de pagamento de Aluguel - deve ser guardado por 3 anos.

> Pagamento de Condomínio - por 5 anos, mas é recomendável pedir periodicamente à administradora do condomínio uma declaração de que não existem débitos.

> Prestação da Casa Própria - deve ser mantido por 5 anos.

> Consórcios - guardar os comprovantes até a data da quitação do bem, mas a liberação da alienação fiduciária é a prova de que o pagamento foi feito.

> Mensalidades Escolares - deve ser guardado por 5 anos.

Grupo Fino Choro no TAC hoje!

GRUPO FINO CHORO - PRÓ-MÚSICA


Criado em 2009 com uma nova proposta de música instrumental: executar o choro de compositores consagrados como Jacob do bandolim, Pixinguinha e Ernesto Nazareth entre outros, além de composições próprias.


O grupo é formado de músicos experientes mesclado com jovens instrumentistas:

Wagner Segura — Violonista, arranjador, compositor, produtor, fundador do grupo Nosso Choro, já acompanhou o pianista Artur Moreira Lima, o flautista Altamiro Carrilho, a soprano Rute Gebler e o pianista Marcelo Bratte, no Circuito Banco do Brasil (2002) entre outros. Gravou o seu primeiro CD intitulado "Um toque seguro", além de produzir e participar de diversos CDs.

Rogério Piva — Multi-instrumentista (violão, bandolim, guitarra entre outros), compositor, intérprete e produtor, é neto do famoso compositor gaúcho Túlio Piva. Formou o grupo de choro Vibrações, gravou o LP Sambas & Choro e também com o célebre violonista Jessé Silva (parceiro musical de Jacob do Bandolim e de Pixinguinha). Premiado em três importantes festivais de Choro do País. Como instrumentista, atuou em gravações fonográficas e apresentações de importantes artistas nacionais.

Luís Francisco Camargo — Músico e instrumentista (cavaquinho e violão), um dos fundadores do grupo Nosso Choro de Florianópolis, estudou harmonia, arranjo e composição com Ian Guest, um dos precursores do ensino de música popular no Brasil. Apresentou-se em Saint-Etiènne (França), onde também coordenou oficinas de samba. Foi integrante do Grupo Corda Viva, gravou diversos CDs com os principais músicos de Florianópolis. É músico da Orquestra Sinfônica de Santa Catarina, integrante do grupo Garapuvu e diretor musical do Clube do Choro de Florianópolis.

Integram também o Fino Choro os músicos Júlio Cordova (violão de 6 cordas) e Vanderlei Souza Filho (Lé do Pandeiro).

Dia 06 de outubro de 2010


Horário: 21:00

Preço: R$20,00 inteira e R$ 8,00 com bônus


Teatro Álvaro Carvalho - TAC
Rua Marechal Guilherme, 26 - Centro - Florianópolis - SC
Telefone: (48) 3028-8070
Site:http://www.tac.sc.gov.br

5 de outubro de 2010

Felicidade

É quando o que você pensa.... O que você diz... O que você faz...Estão em harmonia.

Mahatma Ghandi

4 de outubro de 2010

Exposições: "Som e Fúria" e "Decalcadas"

O GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA ATRAVÉS DA SECRETARIA DE TURISMO, CULTURA E ESPORTE, FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA E MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA,


CONVIDA PARA A ABERTURA DAS EXPOSIÇÕES:

“SOM E FÚRIA” de Renata Pedrosa

e

“DECALCADAS” de Mariana Longo


Dia: 07 de outubro de 2010
Hora: 19:00

O Museu Histórico de Santa Catarina divulga as exposições de outubro de 2010, que contempla duas artistas residentes em São Paulo: Renata Pedrosa e Mariana Longo. A abertura acontece na quinta-feira, dia 07 de outubro, 19h, sendo que as mostras se estendem até o dia 31.

Renata Pedrosa apresenta a instalação “SOM E FÚRIA”.

Composta de quatro caixas de som sobre tripés dispostas uma em cada canto da sala de exposição; cada caixa emite o som de uma voz recitando um trecho literário em looping; para cada caixa de som, uma voz diferente. Do teto descem folhas em branco, de papel japonês ultra-fino (cada uma medindo 5 m de comprimento). A artista procurou criar um diálogo da obra com o espaço do Museu, eliminando os painéis, que inicialmente seriam utilizados para fixar as folhas de papel, deixando-as flutua livremente entre as colunas da sala.Cada uma das quatro vozes reproduzidas nas caixas de som, lê o mesmo texto, mas em ritmos diferentes. No centro da sala fica difícil compreender o texto uma vez que as narrações se sobrepõem; aproximando-se dos cantos da sala é possível escutar com um pouco mais de clareza uma das versões do texto que, com o tempo, perde o sincronismo em relação às demais. Os papéis ultra-finos e em branco, pendurados no teto, balançam sutilmente quando existe qualquer deslocamento de ar próximo às folhas, dado pelo movimento das pessoas que caminham em direção aos cantos da sala.

Renata Pedrosa é formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie, São Paulo/SP e Doutoranda em Poéticas Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da USP/SP. Com uma produção de arte contemporânea, a artista possui um vasto currículo com exposições individuais e coletivas no Brasil e exterior. Participou do 10º Salão Paulista de Arte Contemporânea em 2002 e realizou mostras individuais no MAC Ibirapuera, CCBB em São Paulo, Zone Gallery, em Nagoya no Japão e nas Galerias Vermelho e Virgilio, em São Paulo, entre outras.

Mariana Longo apresenta a exposição “DECALCADAS”.

A artista define a mostra como uma série de trabalhos artísticos desenvolvidos a partir do uso da imagem do decalque. As imagens utilizadas referem-se ao universo doméstico e feminino, com figuras de flores e frutas.
Em alguns trabalhos, a pintura simula o adesivo colado ao avesso, apresentando uma camada branca, que esconde toda a figuração esperada. Uma fina camada de verniz sobrepõe a imagem, aludindo a matéria plástica do adesivo.
Sobre uma pequena mesa, várias garrafas adesivadas com o decalque mostrando o seu avesso, ficando possível ver o lado direito da imagem, apenas pelo interior do objeto. As garrafas recebem uma camada de verniz fosco e no seu inteiro contém um texto enrolado, do artista Franz Krajcberg *, dispostos como mensagens jogadas ao mar.

* Na guerra presenciei a destruição do homem. Depois descobri também a destruição do homem (...) Com toda essa minha experiência de vida, como eu poderia fazer vasinhos com flores para colocar na sala de jantar?

No tríptico “Decalcadas (tatuagem)”, desenhos de corpos em situação de repouso, recebem colagens do adesivo sobrepostos, e colados sobre papel colorido. Aqui a imagem do decalque é usada no lado direito, e a temática trabalhada é a questão do corpo, da colagem e suas referências.

Mariana Longo vive e trabalha em São Paulo. Artista plástica formada pela Universidade de São Paulo, na Escola de Comunicações e Artes, em 2007. Especialista em Arte e Educação pela mesma universidade em 2009. Trabalha com temas ligados à visualidade do universo doméstico e o corpo nesse espaço, em sua pesquisa utiliza diferentes linguagens, como pinturas, desenhos e objetos. Desde 2002, já expôs em diferentes cidades do Rio Grande do Sul, com menção honrosa pela Fundarte, em Santos, Ribeirão Preto e São Paulo.


Conversas no Museu com a artista Renata Pedrosa.
Dia 07/10/10 – Quinta-feira às 18hs
Local: Auditório do museu
Aberto ao público

Visitação: 08/10/10 a 31/10/10, de terça a sexta, das 10h às 18h
sábado e domingo, das 10h às 16h.

MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA
Palácio Cruz e Sousa - Praça XV de Novembro, 227 - Centro - 88010-400 - Florianópolis - SC
Fone:(48)3028-8091 - mhsc@fcc.sc.gov.br



2 de outubro de 2010

Colômbia revela documentos guardados

Autoridades colombianas abriram, no dia 20/07/2010, uma cápsula do tempo que há cem anos guardava documentos sobre a vida no país naquela época. Os papéis foram colocados em um cofre durante as celebrações do centenário da independência ante à Espanha. Os colombianos comemoram nesta semana (20 de julho) seus 200 anos de emancipação política.

1 de outubro de 2010

Gaveta dos Guardados

A memória é a gaveta dos guardados. Nós somos o que somos, não o que virtualmente seríamos capazes de ser.

Minha bagagem são os meus sonhos. Fui o poeta das ruas, das vielas silenciosas do Rio, antes que se tornasse uma cidade assolada pela violência. Sempre fui ligado à terra, ao meu pátio.

No Rio Grande do Sul, estou no colo da mãe. Creio que minha fase atual, neste momento, em 1993, reflete a eterna solidão do homem.

A obra só se completa e vive quando expressa. Nos meus quadros, o ontem se faz presente no agora. Lanço-me na pintura e na vida por inteiro, como um mergulhador na água. A arte é também história. E expressa a nossa humanidade. A arte é intemporal, embora guarde a fisionomia de cada época. Conheci em Paris um escultor brasileiro, bolsista, que não freqüentava museus para não perder a personalidade, esquecendo que só se perde o que se tem.

Cada artista tem seu tempo de criação. É dificil saber quando começa a gravidez e quando se dá o parto. Há pintores que são permanentemente prenhes, parindo ninhadas, como era o caso de Picasso. Eu, antes de iniciar a viagem - o quadro -, consulto minha bússola interior e traço o rumo. Mas quando estou no mar grosso, sempre sopra um ventro forte que me desvia da rota preestabelecida e me leva a descobrir o novo quadro.

Todo criador é um Pedro Álvares Cabral. A lenda chinesa ensina que a espontaneidade - Tchuang-tseu desenhou um siri num abrir e fechar de olhos - exigiu de Tchuang-tseu anos e anos de aprendizado e observação da natureza, que, como se sabe, é a fonte do conhecimento. O exemplo do mestre chinês foi há muito esquecido pelas gerações. Hoje, predomina a pressa...

Viver é andar, é descobrir, é conhecer. No meu andarilhar de pintor, fixo a imagem que se me apresenta no agora e retorno às coisas que adormeceram na memória, que devem estar escondidas no pátio da infância.

Gostaria de ser criança outra vez para resgatá-las com as mãos. Talvez tenha sido o que fiz, pintando-as.

As coisas estão enterradas no fundo do rio da vida. Na maturidade, no ocaso, elas se desprendem e sobem à tona, como bolhas de ar. Como se vê, a criação se faz com o agora e com o tempo que recua. O pintor cria imagens para expressar seus sentimentos. Estes podem ser do real ou formas abstratas, pouco importa. Creio que sua criação e duração na obra do artista são determinadas pelo subconsciente.

A memória é agaveta dos guardados, repito para sublinhar. O clima de meus quadros vem da solidão da campanha, do campo, onde fui guri e adolescente. Na velhice, perde-se a nitidez da visão e se aguça a do espírito.

A memória pertence ao passado. É um registro. Sempre que a evocamos, se faz presente, mas permanece intocável, como um sonho. A percepçãodo real tem a concreteza, a reslidade física, tangível. Mas como os instantes se sucedem feito tique-taques do relógio, eles vão se transformando em passado, em memória, e isso é tão inaferrável como um instante nos confins do tempo.

Escrever pode ser, ou é, a necessidade de tocar a realidade que é a única segurança de nosso estar no mundo - o existir. É difícil, se não impossível, precisar quando as coisas começam dentro de nós.

Em verdade, não sou um admirador das coisas que faço. Não sou uma pessoa extasiada com seu fazer, como se eu merecesse um pedestal. Essa decantação da forma em muitas águas, tanto nas palavras como nas linhas, na pintura, é uma depuração, uma síntese que leva ao que chamo uma "transfiguração" situada além da aparência. Importante é encontrar a magia que existe nas coisas, na vida. Do contrário, seria apenas um testemunho visual de um fenômeno ao alcance de qualquer um.

Não há um ideal de beleza, mas o ideal de uma verdade pungente e sofrida que é a minha vida, é tua vida, é nossa vida, nesse caminhar no mundo.

Sou impiedoso e crítico com minha obra. Não há espaço para alegria.

Acho que toda grande obra tem raízes no sofrimento. A minha nasce da dor. Das minhas raras alegrias, uma me vem à mente: crianca, aguardo ansioso a chegada do term que traz a Bua (01).

Entendo que a vida é uma caminhada. Os ciclistas de meus quadros são caminhantes, no fundo, sem meta. São seres desnorteados. No andar do tempo, vão ficando as lembranças: os guardados vão se acomodando em nossas gavetas interiores. Como temos cicatrizes! A vida foi nos causando essas feridas que nos acompanham até o fim. Nós somos como as tartarugas, carregamos a casa. Essa casa são as lembranças. Nós não poderíamos testemunhar o hoje se não tivéssemos por dentro o ontem, porque seríamos uns tolos a olhar as coisas como recém-nascidos, como sacos vazios. Nós só podemos ver as coisas com clareza e nitidez porque temos um passado. E o passado se coloca para ajudar a ver e compreender o momento que estamos vivendo.

O momento é cheio de uma totalidade. Somos alguém envolvido pelas coisas, envolvido pela água, envolvido pelo vento, pelos componentes físicos. O que me prende não é a nomenclatura dos elementos mas o próprio envolvimento. As coisas são assim: encontramos a última palavra, elas se acabam. Quando eu quero me ver livre, expressar tudo que tenho dentro de mim, lanço o quadro e aparece a imagem. Mas a imagem continua sendo um enigma outra vez. Pensamos que tudo apareceu revelado, e de fato se revelou: está visível, mas continua o enigma. Eu apenas objetivei em forma o enigma que estava dentro. A interrogação continua.

E a resposta não foi dada.

A vida dói... Para mim, o tempo de fazer perguntas passou. Penso numa grande tela que se abre, que se oferece intocada, virgem. A matéria também sonha. Procuro a alma das coisas. Nos meus quadros o ontem se faz presente no agora. A criação é um desdobramento contínuo, em uníssono com a vida. O auto-retrato do pintor é pergunta que ele se faz a si mesmo, e a resposta também é interrogação. A verdade da obra de arte é a expressão que ela nos transmite. Nada mais do que isso!

Iberê Camargo
(Porto Alegre, 1993 e 1994)

(01) Bua: apelido de Juliana Burn, ama-de-leite do pintor.