Itinerância da exposição "Guardar" do grupo de ceramistas Bando de Barro, que após permanecer no Jardim do Arquivo Público do Rio Grande do Sul será instalada no Jardim do Museu Histórico de Santa Catarina, em dezembro de 2010.
30 de novembro de 2010
26 de novembro de 2010
Exposição de Betânia Silveira no Museu Histórico de Santa Catarina
O GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA ATRAVÉS DA SECRETARIA DE TURISMO, CULTURA E ESPORTE, FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA E MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA CONVIDA PARA ABERTURA DA EXPOSIÇÃO
CICLO EXPOSITIVO ARTE E INCLUSÃO
TRANSBORDÁVEIS: LIAME
de BETÂNIA SILVEIRA
Dia 02 de dezembro as 19:00 horas
LIAME convida para uma experiência que se inicia através dos sentidos, mas os provoca para um regozijo da experimentação e da sinestesia poética nascida no turbilhão da percepção olfativa, auditiva, visual e tátil. Na ocasião em que acontece a apalpação e o toque, a fricção, a batida e o ritmo, em que a mão se apropria dos objetos, toda uma memória pode ser despertada, reavivando tanto situações vividas ou imaginadas, como lugares desejados, mas não visitados. Em tempos de ligeirezas virtuais, de relações descartáveis, superficiais e orientadas pela extenuante comercialização que se infiltra e produz o controle dos desejos humanos, pretendem tocar as instâncias menos visíveis do corpo de cada espectador. Neste encontro lúdico com matérias duras e moles, transparentes e opacas, leves e pesadas, densas e etéreas, sonoras e silenciosas, a obra mira a fruição de um corpo-sujeito que vai ao mundo e com ele se envolve, até que algo surja lapidado como jóia preciosa daquilo que constitui a complexidade humana e define a singularidade dos encontros e apreensões.
Curadoria
Rosangela Cherem, Priscila Menezes e Karin Orofino.
Visitas mediadas acontecerão até o dia 15/12
Para solicitar visita mediada:
Telefone:(48) 3953-2324 [das 13h às 19h]
E-mail: naemasc@fcc.sc.gov.br
Coordenação
Maria Cristina da Rosa Fonseca da Silva
EDITAL DE CULTURA DA UDESC
APOIO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO, CULTURA E COMUNIDADE
Serviço:
O que: CICLO EXPOSITIVO ARTE E INCLUSÃO TRANSBORDAVÉIS: LIAME Quando: de 02/12/2010 a 9/01/2011 (terça a sexta, das 10h às 18h; sábado e domingo, das 10h às 16h)
Local: Museu Histórico de Santa Catarina/Palácio Cruz e Sousa
Entrada gratuita.
Visitação: 02/12/10 a 09/01/11, de terça a sexta, das 10h às 18h
sábado e domingo, das 10h às 16h.
MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA
23 de novembro de 2010
Wagner Segura no Praça 11 dia 5 de dezembro
Dia 5 de dezembro, domingo, a partir das 12h, o encontro é no Praça 11, em São José. Reizinho do Violão, Torresmo à Milanesa, Projeto Nosso Samba Floripa, Maria Helena e Wagner Segura, Grupo Boca de Siri, Velha Guarda da Coloninha, Grupo Um Bom Partido, Marçal do Samba, Denise Castro, Verônica, Raquel Barreto, Mará e André Calibrina serão os responsáveis pela homenagem ao Mestre Candeira em mais uma edição do Batuque na Cozinha. Ingressos antecipados a R$ 10. Informações (48) 8406 9296.
22 de novembro de 2010
Edital de Exposições temporárias no Museu Histórico de Santa Catarina
O GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA ATRAVÉS DA SECRETARIA DE TURISMO, CULTURA E ESPORTE, FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA E MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA, INFORMA:
ABERTO EDITAL DE EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS 2011
MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA
Palácio Cruz e Sousa
O MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA - MHSC, vinculado à FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA - FCC, está recebendo propostas de exposições temporárias para o ano de 2011. O Edital, tem por objetivo contribuir para a dinamização do Museu, a democratização e o acesso da população aos bens culturais marcados pela história, como também às produções e manifestações artísticas contemporâneas.
REGULAMENTO PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS PARA EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS NO MHSC.
O MHSC possui duas salas e o jardim para realização de exposições temporárias:
- SALA MARTINHO DE HARO – para objetos / obras bidimensionais;
- SALA QUATRO – para objetos / obras bidimensionais, tridimensionais e vídeos;
- JARDIM – para esculturas e intervenções.
Obs.: O museu possui painéis movéis e vitrines expositivas.
As plantas-baixas dos espaços estão disponíveis no site www.mhsc.sc.gov.br em Arquitetura e Acervo.
1. PARTICIPAÇÃO
A participação para o calendário de exposições individuais ou coletivas do MHSC é aberta a diferentes temáticas e linguagens.
Poderão participar do processo de seleção artistas, curadores, historiadores, colecionadores, pesquisadores e instituições.
As exposições serão realizadas entre os meses de abril de 2011 e março de 2012.
2. INSCRIÇÕES
Os interessados deverão enviar suas propostas até 28 de janeiro de 2011, em envelope lacrado e identificado para:
MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA - Palácio Cruz e Sousa
Praça XV de Novembro, 227 – Centro
88.010-400 – Florianópolis-SC
Deverão obrigatoriamente constar na inscrição:
· Ficha de inscrição preenchida e assinada (disponível no site www.mhsc.sc.gov.br em Editais);
· Dossiê, no formato A4, contendo projeto da exposição impresso com descrição detalhada (plano de montagem, materiais e equipamentos a serem utilizados) e outras informações que o artista julgar necessário; documentação fotográfica em boa resolução dos trabalhos/objetos que serão expostos e currículo. As imagens devem ser identificadas com título, técnica, dimensões e data. Obras audiovisuais deverão ser encaminhadas em DVD ou CD na integra.
Serão anuladas as inscrições que não atenderem aos termos do presente regulamento.
3. SELEÇÃO
A análise das propostas estará a cargo de uma Comissão Especial de Seleção, composta por membros de reconhecida competência e notório conhecimento na área de arte e patrimônio.
4. RESULTADO DA SELEÇÃO
O resultado da seleção será divulgado no site www.mhsc.sc.gov.br. Os selecionados receberão um comunicado por e-mail.
Os proponentes não selecionados terão um prazo de 45 dias, após a divulgação da seleção, para a retirada do material no Museu. Após este prazo os projetos serão descartados.
Os nomes dos integrantes da comissão julgadora serão divulgados depois do término da seleção, juntamente com o comunicado aos projetos selecionados.
5. RESPONSABILIDADES
5.1. Compromisso do proponente:
5.1.1. Assinar o Termo de Responsabilidade com o MHSC para oficializar a exposição e restituir a 1ª via do termo em 15 (quinze) dias úteis, a partir do recebimento do mesmo, devidamente preenchido e assinado.
5.1.2. Encaminhar via correio convencional ou via e-mail, imagens dos trabalhos/objetos (mínimo 3) nos formatos BMP ou JPG de boas resoluções, dados biográficos, currículo profissional e textos críticos sobre a exposição.
5.1.3. Relacionar e enviar para o Museu Histórico de Santa Catarina, via correio convencional ou e-mail, a relação de obras/peças a serem expostas com as devidas informações: título, data, técnica, dimensões até 30 (trinta) dias anterior à data de abertura da exposição.
5.1.4. Fazer chegar ao Museu Histórico de Santa Catarina até 6 (seis) dias úteis antes da abertura da mostra os trabalhos/objetos, devidamente identificados, embalados e em condições de serem expostos.
5.1.5. Responsabilizar-se por materiais especiais, para a montagem da exposição, não disponíveis no Museu Histórico de Santa Catarina.
5.1.6. Qualquer alteração no aspecto físico original do espaço da mostra (pinturas especiais, recortes, furos, adaptações dos painéis, etc.) poderá ser executada pela equipe do Museu Histórico de Santa Catarina, desde que o proponente forneça o material necessário para a alteração, bem como para o retorno à forma original.
5.1.7. O material referente às alterações deverá ser entregue antes da modificação a ser efetuada.
5.1.8. Deverão ser entregues embalados os trabalhos/objetos a serem expostos, de modo que a embalagem possa ser reutilizada na devolução das mesmas.
5.1.9. Responsabilizar-se por despesas de frete e seguro, se necessário.
5.1.10. Responsabilizar-se pelas despesas decorrentes da confecção de qualquer impresso que fuja aos compromissos da Fundação Catarinense de Cultura, fazendo nele constar as logomarcas institucionais a serem fornecidas pelo MHSC, bem como o endereço do Museu, site e data da realização do evento.
No caso de confecção de catálogos, fazer constar a equipe do Museu Histórico de Santa Catarina.
5.1.11. Retirar o material exposto no prazo de cinco dias após o término da exposição.
5.1.12. Respeitar as normas de preservação do edifício. Por ser um bem tombado não é permitido qualquer interferência nas paredes, teto ou piso, apenas os painéis podem sofrer alterações, de acordo com o item 5.1.6.
5.2. Compromissos da FCC/MHSC
A Fundação Catarinense de Cultura, através do Museu Histórico de Santa Catarina, fica responsável pelo seguinte:
5.2.1 – Informar o resultado da seleção e do calendário de exposições através de comunicado individual via e-mail ou correio e publicado no site do MHSC;
5.2.2 – Impressão e postagem de até 500 (quinhentos) convites, de acordo com o padrão da instituição;
5.2.3 – Divulgação da exposição, mediante press release aos órgãos de imprensa e no site do museu; ( de acordo com o item 5.1.2)
5.2.4 – Cessão do espaço necessário à exposição, montagem e desmontagem, iluminação disponível, vigilância, guarda das obras, reembalagem e programação visual, sendo a última com o orçamento sujeito à aprovação da Presidência da Fundação Catarinense de Cultura.
6. DISPOSIÇÕES GERAIS
6.1 – Caso o proponente tenha interesse em realizar um coquetel, este deverá ser avaliado junto a Administração do Museu;
6.2 – Os interessados em expor devem observar que, sendo um prédio tombado pelo Patrimônio Histórico de Santa Catarina, não serão aceitos projetos que utilizem materiais que comprometam e/ou prejudiquem as instalações físicas dos espaços;
6.3 – A inscrição implica na aceitação deste Regulamento.
Florianópolis, novembro de 2011.
Maiores Informações:
MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA
Palácio Cruz e Sousa - Praça XV de Novembro, 227 - Centro - 88010-400 - Florianópolis - SC
Fone:(48)3028-8091 - /3028-8092
mhsc@fcc.sc.gov.br / mhscconvida@fcc.sc.gov.br
http://www.mhsc.sc.gov.br/
20 de novembro de 2010
"Guardados"
Nos meus guardados guardo com todo cuidado
Os retratos, os recortes, as lembranças da infância
Convivendo lado a lado os vestidos sem decote
Do primeiro casamento, da primeira comunhão
As coisas sem importância já sem cor e sem pecado
Um pedaço de cabelo, um sorriso desbotado
Uma chave que não abre, quadras, cartas sem resposta
Um anel que já não cabe, um coração amassado
Nos meus guardados guardo com todo cuidado
O meu riso de criança como se fosse pecado
A paixão que ainda não tive sem começo e sem destino
Quando se rasga eu remendo como se fosse um vestido
Guardo o brilho dos meus olhos e a loucura que não fiz
Esse ar que sempre falta na hora de ser feliz
Guardo a beleza mais densa e a cicatriz mais sofrida
As coisas que ninguém pensa guardo pra mim minha vida
Joyce / Ana Terra
Os retratos, os recortes, as lembranças da infância
Convivendo lado a lado os vestidos sem decote
Do primeiro casamento, da primeira comunhão
As coisas sem importância já sem cor e sem pecado
Um pedaço de cabelo, um sorriso desbotado
Uma chave que não abre, quadras, cartas sem resposta
Um anel que já não cabe, um coração amassado
Nos meus guardados guardo com todo cuidado
O meu riso de criança como se fosse pecado
A paixão que ainda não tive sem começo e sem destino
Quando se rasga eu remendo como se fosse um vestido
Guardo o brilho dos meus olhos e a loucura que não fiz
Esse ar que sempre falta na hora de ser feliz
Guardo a beleza mais densa e a cicatriz mais sofrida
As coisas que ninguém pensa guardo pra mim minha vida
Joyce / Ana Terra
14 de novembro de 2010
Ilustre desconhecido
Maioria dos moradores de Florianópolis desconhece quem foi Cruz e Sousa e placa de rua com o nome do poeta no Centro de Florianópolis comete equívoco
Um grupo de estudantes do Instituto Estadual de Educação (IEE), Centro de Florianópolis, conversa animadamente num intervalo entre as aulas. Eles estão na 8ª série e, questionados sobre Cruz e Sousa, têm reações diferentes. Um responde brincando, a outra sorri envergonhada e quem leva a questão a sério se limita a dizer que "foi um poeta", sem maiores informações sobre as obras ou outros dados biográficos.
Trata-se de uma realidade: Cruz e Sousa é um ilustre desconhecido para a maioria dos habitantes da cidade em que ele nasceu. Boa parte da culpa cabe às escolas. Na avaliação da escritora Eglê Malheiros, o problema é mais amplo - "a poesia está inteiramente ausente da escola", constata. Para ela, "o centenário da morte de Cruz e Sousa é uma grande oportunidade para começar a transformar essa realidade, com um autor local que abordou temas universais".
Eglê organizou uma seleção paradidática sobre Cruz e Sousa, que deve ser impressa ainda no primeiro semestre com tiragem de 5 mil exemplares. Além de abordar a biografia e a obra do poeta, o livro traz um roteiro de leitura dirigido aos professores. "É uma contribuição à tarefa de chamar a atenção dos jovens para a poesia", avalia a escritora.
No ano do centenário da morte de Cruz e Sousa, esperava-se que o vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abordasse o assunto com destaque. Mas, ao contrário, o concurso mal tocou no nome de um dos mais importantes poetas brasileiros. Ele foi citado em duas questões da prova de língua portuguesa e literatura brasileira, mas em ambas não passou de um mero "figurante".
Apesar do pouco destaque para Cruz e Sousa, as duas citações na mesma prova já representaram um avanço. Nos dez anos anteriores, o poeta catarinense havia sido lembrado em apenas quatro ocasiões - 1997, 93, 91 e 89. (MO)
Exemplo de indiferença
O maior poeta catarinense é conhecido como "Cruz de Sousa" por quase todos os moradores de uma rua na Agronômica, em Florianópolis. Tal equívoco se origina de uma placa colocada pela Prefeitura há décadas e nunca corrigida. Assim, o que deveria ser uma homenagem virou um exemplo de indiferença à história da cidade.
Moradora da rua Cruz e Sousa desde que nasceu, há 50 anos, Rosemari Cañola se surpreendeu ao saber o nome correto do poeta. "Sempre escrevi e falei como está na placa", explica. Marlene dos Santos, 40 anos, que também nunca morou em outro lugar, se interessou pelo simbolista quando um dos filhos preparava um trabalho escolar. "Foi uma pena ele ter morrido tão novo", diz.
Quando Rosemari e Marlene eram crianças, a rua tinha poucas casas e muitas áreas verdes. "A gente brincava de pegar no meio do mato e não havia malinagem. Todo mundo se conhecia. Hoje circula muita droga por aqui", conta Rosemari.
Bela vista do mar
A rua Cruz e Sousa começa nos fundos do almoxarifado da Secretaria de Saúde, nas proximidades do Shopping Beiramar, e segue em direção ao morro da Cruz. De tão íngreme, a subida também é conhecida como "morro do Céu". Nos primeiros quarteirões, há casas de classe média. Na parte alta, os moradores são mais pobres - em compensação, têm uma bela vista do mar por detrás da avenida Beira-mar Norte.
Rosemari lembra que os moradores se reuniam ao redor de uma grande pedra, que não existe mais, para acompanhar de um ponto-de-vista privilegiado os jogos do Avaí no "pasto de bode". O campo de futebol foi substituído pelo shopping e dezenas de prédios surgiram nas redondezas.
As luzes da cidade encantam Maria Urgentina da Costa, 76 anos, que mora na parte mais alta da rua. Há 50 anos, as noites no local eram uma escuridão só, timidamente combatida com lamparinas a querosene apelidadas de "pombocas". Cozinheira e lavadeira, Maria passou a vida subindo e descendo a rua Cruz e Sousa. Teve dez filhos, dos quais seis estão vivos.
Theodoro dos Santos, 76 anos, nasceu no alto do morro e de lá nunca saiu. Quando ele era criança, a família tinha apenas um vizinho e a rua não seguia até o morro da Cruz, como hoje. Pedreiro aposentado, solteiro, morando sozinho, Theodoro decidiu que não vai mais usar sapatos. "O único lugar em que não me deixaram entrar descalço foi o shopping. Mas, também, o que eu vou fazer lá? Só fui porque disseram que o leite estava barato", conta, resignado. (MO)
Fonte: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/cruzesp04.htm
Um grupo de estudantes do Instituto Estadual de Educação (IEE), Centro de Florianópolis, conversa animadamente num intervalo entre as aulas. Eles estão na 8ª série e, questionados sobre Cruz e Sousa, têm reações diferentes. Um responde brincando, a outra sorri envergonhada e quem leva a questão a sério se limita a dizer que "foi um poeta", sem maiores informações sobre as obras ou outros dados biográficos.
Trata-se de uma realidade: Cruz e Sousa é um ilustre desconhecido para a maioria dos habitantes da cidade em que ele nasceu. Boa parte da culpa cabe às escolas. Na avaliação da escritora Eglê Malheiros, o problema é mais amplo - "a poesia está inteiramente ausente da escola", constata. Para ela, "o centenário da morte de Cruz e Sousa é uma grande oportunidade para começar a transformar essa realidade, com um autor local que abordou temas universais".
Eglê organizou uma seleção paradidática sobre Cruz e Sousa, que deve ser impressa ainda no primeiro semestre com tiragem de 5 mil exemplares. Além de abordar a biografia e a obra do poeta, o livro traz um roteiro de leitura dirigido aos professores. "É uma contribuição à tarefa de chamar a atenção dos jovens para a poesia", avalia a escritora.
No ano do centenário da morte de Cruz e Sousa, esperava-se que o vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abordasse o assunto com destaque. Mas, ao contrário, o concurso mal tocou no nome de um dos mais importantes poetas brasileiros. Ele foi citado em duas questões da prova de língua portuguesa e literatura brasileira, mas em ambas não passou de um mero "figurante".
Apesar do pouco destaque para Cruz e Sousa, as duas citações na mesma prova já representaram um avanço. Nos dez anos anteriores, o poeta catarinense havia sido lembrado em apenas quatro ocasiões - 1997, 93, 91 e 89. (MO)
Exemplo de indiferença
O maior poeta catarinense é conhecido como "Cruz de Sousa" por quase todos os moradores de uma rua na Agronômica, em Florianópolis. Tal equívoco se origina de uma placa colocada pela Prefeitura há décadas e nunca corrigida. Assim, o que deveria ser uma homenagem virou um exemplo de indiferença à história da cidade.
Moradora da rua Cruz e Sousa desde que nasceu, há 50 anos, Rosemari Cañola se surpreendeu ao saber o nome correto do poeta. "Sempre escrevi e falei como está na placa", explica. Marlene dos Santos, 40 anos, que também nunca morou em outro lugar, se interessou pelo simbolista quando um dos filhos preparava um trabalho escolar. "Foi uma pena ele ter morrido tão novo", diz.
Quando Rosemari e Marlene eram crianças, a rua tinha poucas casas e muitas áreas verdes. "A gente brincava de pegar no meio do mato e não havia malinagem. Todo mundo se conhecia. Hoje circula muita droga por aqui", conta Rosemari.
Bela vista do mar
A rua Cruz e Sousa começa nos fundos do almoxarifado da Secretaria de Saúde, nas proximidades do Shopping Beiramar, e segue em direção ao morro da Cruz. De tão íngreme, a subida também é conhecida como "morro do Céu". Nos primeiros quarteirões, há casas de classe média. Na parte alta, os moradores são mais pobres - em compensação, têm uma bela vista do mar por detrás da avenida Beira-mar Norte.
Rosemari lembra que os moradores se reuniam ao redor de uma grande pedra, que não existe mais, para acompanhar de um ponto-de-vista privilegiado os jogos do Avaí no "pasto de bode". O campo de futebol foi substituído pelo shopping e dezenas de prédios surgiram nas redondezas.
As luzes da cidade encantam Maria Urgentina da Costa, 76 anos, que mora na parte mais alta da rua. Há 50 anos, as noites no local eram uma escuridão só, timidamente combatida com lamparinas a querosene apelidadas de "pombocas". Cozinheira e lavadeira, Maria passou a vida subindo e descendo a rua Cruz e Sousa. Teve dez filhos, dos quais seis estão vivos.
Theodoro dos Santos, 76 anos, nasceu no alto do morro e de lá nunca saiu. Quando ele era criança, a família tinha apenas um vizinho e a rua não seguia até o morro da Cruz, como hoje. Pedreiro aposentado, solteiro, morando sozinho, Theodoro decidiu que não vai mais usar sapatos. "O único lugar em que não me deixaram entrar descalço foi o shopping. Mas, também, o que eu vou fazer lá? Só fui porque disseram que o leite estava barato", conta, resignado. (MO)
Fonte: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/cruzesp04.htm
11 de novembro de 2010
Grupo n.a.i.p.e na abertura!
A Comissão de Organização tem a alegria de participar que as artistas Lara Sosa e Mariana Konrad farão uma performance na abertura da exposição!!!
Quem não viu a performance da Lara na abertura da primeira exposição "Guardar", dê uma olhada:
10 de novembro de 2010
Nem 5 Minutos Guardados
Teus olhos querem me levar
Eu só quero que você me leve
Eu ouço as estrelas
Conspirando contra mim
Eu sei que as plantas me
Vigiam do jardim...
As luzes querem me ofuscar
Eu só quero que essa luz me cegue
Nem cinco minutos guardados dentro de cada cigarro
Não há pára-brisa pra limpar, nem vidros no teu carro
O meu corpo não quer descansar
Não há guarda-chuva (não há guarda-chuva)
Contra o amor...
O teu perfume quer me envenenar
Minha mente gira como um ventilador
A chama do teu isqueiro quer incendiar a cidade
Teus pés vão girando igual aos da porta estandarte
Tanto faz qual é a cor da sua blusa
Tanto faz a roupa que você usa
Faça calor ou faça frio
É sempre carnaval no Brasil
Eu estou no meio da rua
Você está no meio de tudo
O teu relógio quer acelerar,
Quer apressar os meus passos
Não há pára-raio contra o que vem de baixo
Tanto faz qual é a cor da sua blusa
Tanto faz a roupa que você usa
Faça calor ou faça frio
É sempre carnaval no Brasil
No Brasil
No Brasil
Titãs
Composição: Sergio Britto/ Marcelo Frome
Eu só quero que você me leve
Eu ouço as estrelas
Conspirando contra mim
Eu sei que as plantas me
Vigiam do jardim...
As luzes querem me ofuscar
Eu só quero que essa luz me cegue
Nem cinco minutos guardados dentro de cada cigarro
Não há pára-brisa pra limpar, nem vidros no teu carro
O meu corpo não quer descansar
Não há guarda-chuva (não há guarda-chuva)
Contra o amor...
O teu perfume quer me envenenar
Minha mente gira como um ventilador
A chama do teu isqueiro quer incendiar a cidade
Teus pés vão girando igual aos da porta estandarte
Tanto faz qual é a cor da sua blusa
Tanto faz a roupa que você usa
Faça calor ou faça frio
É sempre carnaval no Brasil
Eu estou no meio da rua
Você está no meio de tudo
O teu relógio quer acelerar,
Quer apressar os meus passos
Não há pára-raio contra o que vem de baixo
Tanto faz qual é a cor da sua blusa
Tanto faz a roupa que você usa
Faça calor ou faça frio
É sempre carnaval no Brasil
No Brasil
No Brasil
Titãs
Composição: Sergio Britto/ Marcelo Frome
Marcadores:
Nem 5 minutos guardados,
Titãs
6 de novembro de 2010
Entrevista do Wagner Segura para Ângela Bastos do Diário Catarinense
Florianópolis, 26/10/2010
O “professor” Wagner Segura está em um cenário que gosta: o palco. Nesta sexta-feira, a partir das 21h, faz show (ingresso a R$ 38,00) para o lançamento do CD e DVD Nova Manhã.
Será no Centro Cultural de Eventos da UFSC, com participação especial da Velha-Guarda da Embaixada Copa Lord. Serão 17 componentes da escola, onde Wagner é diretor musical e junto com Edu Aguiar, Celinho e Tom Tom (Beija-Flor) assina o samba 2011.
O blog bateu um papo com o violonista, diretor do Centro Musical Wagner Segura. Pelo local já passaram cerca de mil anos. São 30 anos de carreira.
Como será a participação da Velha-Guarda?
Wagner Segura - Espero em torno de 20 componentes para cantar uma música inédita minha em parceria com Celinho do Copa Lord.
Do que fala a música?
Wagner - É uma exaltação à escola. Fala também da própria Velha-Guarda. Fizemos um ensaio na noite de segunda-feira e foi muito emocionante. Está linda e com certeza será um dos pontos altos do show.
Como você conseguiu viabilizar o CD?
Wagner - Fomos contemplados nos editais da Fundação Catarinense de Cultura. O processo de criação do CD começou no ano passado.
Os músicos dizem que é caro produzir um show…
Wagner - O que encarece um show é a qualidade da produção. Os processos de iluminação e sonorização servem de exemplos.
Quantas pessoas envolvem o espetáculo?
Wagner - O show envolve cerca de 50 pessoas, sendo em torno de 20 músicos profissionais.
O CD estará sendo vendido no local?
Wagner - Sim. São 12 faixas e o custo de R$ 30.
Fonte: Blog Tamborim / Diário Catarinense
Sobre o Blog Tamborim
Tamborim, nome inspirado no instrumento de som agudo que suaviza o surdo segurando o ritmo da bateria, é o espaço onde a colunista Ângela Bastos escreve sobre a maior festa popular do planeta, discute música, troca ideias e chama para a roda.
O “professor” Wagner Segura está em um cenário que gosta: o palco. Nesta sexta-feira, a partir das 21h, faz show (ingresso a R$ 38,00) para o lançamento do CD e DVD Nova Manhã.
Será no Centro Cultural de Eventos da UFSC, com participação especial da Velha-Guarda da Embaixada Copa Lord. Serão 17 componentes da escola, onde Wagner é diretor musical e junto com Edu Aguiar, Celinho e Tom Tom (Beija-Flor) assina o samba 2011.
O blog bateu um papo com o violonista, diretor do Centro Musical Wagner Segura. Pelo local já passaram cerca de mil anos. São 30 anos de carreira.
Como será a participação da Velha-Guarda?
Wagner Segura - Espero em torno de 20 componentes para cantar uma música inédita minha em parceria com Celinho do Copa Lord.
Do que fala a música?
Wagner - É uma exaltação à escola. Fala também da própria Velha-Guarda. Fizemos um ensaio na noite de segunda-feira e foi muito emocionante. Está linda e com certeza será um dos pontos altos do show.
Como você conseguiu viabilizar o CD?
Wagner - Fomos contemplados nos editais da Fundação Catarinense de Cultura. O processo de criação do CD começou no ano passado.
Os músicos dizem que é caro produzir um show…
Wagner - O que encarece um show é a qualidade da produção. Os processos de iluminação e sonorização servem de exemplos.
Quantas pessoas envolvem o espetáculo?
Wagner - O show envolve cerca de 50 pessoas, sendo em torno de 20 músicos profissionais.
O CD estará sendo vendido no local?
Wagner - Sim. São 12 faixas e o custo de R$ 30.
Fonte: Blog Tamborim / Diário Catarinense
Sobre o Blog Tamborim
Tamborim, nome inspirado no instrumento de som agudo que suaviza o surdo segurando o ritmo da bateria, é o espaço onde a colunista Ângela Bastos escreve sobre a maior festa popular do planeta, discute música, troca ideias e chama para a roda.
4 de novembro de 2010
A História da música através dos instrumentos musicais
O GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA ATRAVÉS DA SECRETARIA DE TURISMO, CULTURA E ESPORTE, FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA E MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA CONVIDA PARA ABERTURA DA EXPOSIÇÃO
A HISTÓRIA DA MÚSICA ATRAVÉS DOS INSTRUMENTOS MUSICAIS
DO SÉC XII AO SÉC XXI
Dia: 05 de novembro de 2010
Hora: 19:00
O Museu Histórico de Santa Catarina, a Aliança Francesa de Florianópolis e Tractebel Energia GDF Suez convidam para a exposição “A História da Música através dos Instrumentos Musicais - do séc XII ao séc XXI”, atividade integrante do III Festival de Música Contemporânea Aliança Francesa, realizada de 05 a 28 de novembro no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa
Trata-se de uma exposição de instrumentos musicais de percussão, cordas e sopro, produzidos por luthiers do Brasil e do exterior, com um acervo de mais de 50 instrumentos de várias partes do mundo e de diversos períodos da história, desde instrumentos primitivos aos dias atuais, apresentando sua evolução e importância no desenvolvimento humano.
Apresentações musicais e palestras acontecem paralelamente à exposição, também no museu. Na abertura, no dia 05 de novembro, às 19h, apresenta-se o Harmonia Universalis – Núcleo de Musica Antiga (SP), grupo de música de câmara formado por Luiz Henrique Fiaminghi (violino barroco), Valeria Bittar (flauta-doce) e Marcos Holler (cravo), especializado em interpretações de música antiga, executada em instrumentos históricos.
No dia 18 de novembro, às 19h, é a vez do Cantus Firmus (SC), grupo em cujo repertório constam obras sacras e profanas de expressivos compositores da Idade Média e do Renascimento.
Nos dias 06 (15h) e 09 (10h) de novembro, o luthier Joaquim Pinheiro realiza uma palestra demonstrativa sobre a construção de instrumentos musicais acústicos. Nos dias 17 e 24 de novembro, às 11h, é oferecida uma oficina de tecnologia musical, que pretende apresentar o uso de equipamentos digitais, softwares, interfaces, controladores e pick-ups, bem como processos de gravações em home studio.
Atividades paralelas:
(todas realizadas no Museu Histórico de Santa Catarina/Palácio Cruz e Sousa, com entrada gratuita)
Apresentação musical
Harmonia Universalis – Núcleo de música antiga (SC/SP)
Dia 05/11/2010 - 19h
Cantus Firmus - Música Medieval e Renascentista (SC)
Dia 18/11/2010 - 19h
Construção de Instrumentos Musicais Acústicos -
Palestra demonstrativa com o luthier Joaquim Pinheiro (RJ)
Dia 06/11/2010 - 15h
Dia 09/11/2010 - 10h
Oficina de Tecnologia Musical
Dias 17 e 24/11/2010 - 11h
Serviço:
O que: Exposição “A História da Música através dos Instrumentos - do séc XII ao séc XXI
Quando: de 05 a 28/11 (terça a sexta, das 10h às 18h; sábado e domingo, das 10h às 16h)
Local: Museu Histórico de Santa Catarina/Palácio Cruz e Sousa
Entrada gratuita.
Programação do Festival: www.affloripa.com.br/festival
Visitação: 05/11/10 a 28/11/10, de terça a sexta, das 10h às 18h
sábado e domingo, das 10h às 16h.
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